A CBF definiu Paulo Zanovelli como árbitro do confronto entre Flamengo e Grêmio no Maracanã, decisão que já repercute entre torcedores e analistas

Arbitragem definida para o confronto

A arbitragem já começa a roubar a cena antes mesmo da bola rolar no Maracanã. O aguardado duelo entre Flamengo e Grêmio, neste domingo (31), pela 22ª rodada do Brasileirão, terá a condução de Paulo Zanovelli, juiz mineiro que carrega consigo números que podem mudar o rumo da partida.

Sua fama de marcar muitas faltas liga o sinal de alerta para o estilo de jogo rubro-negro. Será a segunda vez que Zanovelli apita um jogo do Flamengo em 2025. No primeiro, contra o Mirassol, sua atuação gerou polêmica após interromper o ritmo do confronto com 36 faltas marcadas, sendo 23 do próprio Flamengo.

Agora, no Maracanã, o árbitro terá a missão de controlar um dos jogos mais quentes da rodada, em um embate de pressões opostas: de um lado, um Fla em alta; do outro, um Grêmio tentando se reerguer sob o comando de Mano Menezes.

Zanovelli tem média alta de faltas

O clímax do confronto pode estar justamente no apito. Zanovelli soma 362 faltas em apenas 12 partidas nesta temporada, uma média de 30,17 por jogo, muito acima de ligas como a Premier League, onde esse número cai para cerca de 20.

Essa característica sugere que cada dividida no Maracanã pode se transformar em parada técnica, influenciando diretamente no ritmo e no tempo efetivo da partida. Especialistas apontam que, apesar de interromper bastante o jogo, Zanovelli não é tão rígido na distribuição de cartões.

Foram 54 amarelos no Brasileirão de 2025, uma média de 4,5 por duelo, dentro do padrão da competição. Ou seja, o árbitro prefere o recurso das faltas como mecanismo de controle, algo que pode beneficiar equipes que optam por quebrar o ritmo do adversário.

Flamengo é dono do melhor ataque

O Flamengo, dono do melhor ataque do torneio, teme que sua intensidade ofensiva seja travada por paralisações constantes. Do outro lado, o Grêmio enxerga no estilo de arbitragem uma chance de equilibrar forças, explorando o “jogo picotado” como estratégia. Mano Menezes, acostumado a montar equipes reativas, pode apostar nesse caminho para frear o ímpeto carioca.